quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O poder construtivo do não

 
Como é difícil acreditar que o procedimento de poda é necessário para que a árvore cresça forte e saudável! Quando nos colocamos a cortar aqueles galhos verdes e viçosos, resistimos, como se algum dano estivéssemos causando à planta, como se a estivéssemos machucando. Ao educar as nossas crianças, nos deparamos com situação semelhante. Sabemos que dizer o não é preciso e necessário, mas por vezes o amor é tanto, o desejo de que aquele pequeno seja feliz é tão forte, que cedemos o que não poderíamos ceder, deixamos o que não deveríamos deixar.
Só quem é mãe ou pai sabe o quanto exige dizer não para um filho. Por isso precisamos nos armar com a consciência do poder construtivo do não, e do quanto este não que aplicamos na educação dos nossos filhos irá plantar a semente da felicidade que tanto desejamos para o seu futuro. Não se trata, porém, de um não indiscriminado, usado como uma técnica ou uma regra educacional. A pedagogia do não prega a presença e a força como base que fundamenta toda prática educativa. Para que possamos criar nossos filhos saudáveis e fortes, precisamos primeiramente apresentar estas condições em nossas próprias vidas.
Não podemos mais tomar o caminho mais fácil por mais que as justificativas para tal estejam sempre ao nosso alcance. Nos justificamos pelo excesso de trabalho, pelo pouco tempo que temos com eles. Quantas vezes nos baseamos nestas desculpas para deixar o não de lado e priorizar o sim, quando sabemos que negar é o certo e o melhor que deveríamos fazer.
Visando o desenvolvimento dos pequenos
Mas falar que devemos dizer não é fácil, por isso é preciso que tenhamos a ousadia de olhar a raiz desta situação, que se encontra na distorção dos valores de uma sociedade. O valor no prazer, na alegria fácil, no imediatismo, no materialismo exagerado, priva da força essencial um ser em desenvolvimento. O não só tem sentido quando os valores estão no fortalecimento e na confiança plena na capacidade de um ser humano. Precisamos assumir nosso papel como educadores, e o não é um instrumento primordial deste trabalho a que nos propomos quando estamos diante de uma criança. Não podemos jamais fugir a esta responsabilidade, pois dela depende não só o futuro dos nossos filhos, mas de toda humanidade.
Pense muito bem antes de dizer um não, pois quanto mais nova a criança, mais grave é reconsiderar uma negativa.
Dicas para conseguir impor limites na educação dos filhos
Confie na natureza do seu filho, ele é mais forte e mais capaz do que você imagina, por isso não dramatize tanto o fato de ter que privá-lo de alguma coisa.
Dizer não com convicção e consciência do seu papel de educador é a principal ferramenta de um pai para a formação do caráter do seu filho.
Comece a perceber que negar o que precisa ser negado para o seu filho, é contribuir para o seu futuro, e para a sua felicidade.
Não se sinta culpado por negar algo a seu filho, pois o que ele precisa realmente é da sua força de pai, e não de todas os brinquedos e bugigangas do mercado.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Seja um professor INESQUECÍVEL




Jesus foi um professor inesquecível – o Mestre Professor – e Ele é o nosso exemplo. Foi onde as pessoas estavam – ao poço onde a mulher tirava água; à casa de Lázaro, Maria e Marta; à casa do coletor de impostos. Ele usou ilustrações com as quais as pessoas podiam se relacionar. Aos pescadores ele disse: “Farei de vocês pescadores de homens”. Falou a respeito da ovelha perdida, de sementes, da moeda perdida e do filho que deixou o lar.
Ao seguir o exemplo do Mestre, os professores hoje podem exercer efeito similar nas crianças.
Os professores inesquecíveis de hoje fazem elogios honestos e dão afirmação, têm senso de humor e é divertido estar com eles, desfrutam a vida, não levam a si mesmos muito a sério, são amoroso e atencioso, são positivos, flexíveis e apaixonados por seu tema. Deus emprega nossas qualidades para que Seu trabalho seja feito.
Assim como Jesus fez, os professores hoje podem apresentar lições inesquecíveis à mente das crianças.

SEJA OBEDIENTE E ESTEJA DISPONÍVEL

Tenha em mente a comissão de Jesus: “Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em a nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos” (Mateus 28:19-20).

ESTEJA PREPARADO

Os professores fiéis iniciam sobre os joelhos em oração, seguido pelo estudo da Bíblia, culto e serviço. A Palavra de Deus deve ser nosso guia principal.
Prepare a matéria com antecedência à sua apresentação a fim de poder reunir materiais necessários, durante a semana, para a lição e estar aberto às idéias criativas que Deus lhe der.
Estabeleça alvos e objetivos. Qual é seu alvo? Seria para que seus alunos cresçam espiritualmente? Você deseja que eles façam discípulos? Como você deseja realizar isso?
Redija o alvo em uma sentença breve. Como os estudantes aplicarão a história bíblica à sua vida? Não é sua responsabilidade trabalhar no coração dos alunos – essa é responsabilidade de Deus.

PREPARE SUA SALA
A sala está limpa? É convidativa? Alegre? A temperatura é agradável? A sala diz: “Entre! Você é bem-vindo aqui”?

SEJA O PRIMEIRO A CHEGAR
Estabeleça o tom da aula. Esteja na classe antes do primeiro aluno chegar. Cumprimente-o com um sorriso. Conheça o nome da cada criança e certifique-se de que saiba o seu. Se necessário, usem crachás com o tema da aula.





MOSTRE ÀS CRIANÇAS QUE VOCÊ SE IMPORTA COM ELAS
Conheça as necessidades das crianças. Elas enfrentam problemas em casa? Necessitam de incentivo? De amor? De abraço apertado? De um sorriso? Desenvolva zelo por elas e ore por elas.

COMUNIQUE-SE

          Ouça as crianças. Ouvir mostra-lhes que elas são importantes, atua em sua auto-imagem e dura toda uma vida. Faça perguntas. Para funcionar bem devem ser feitas assim que as crianças chegam. A necessidade de a criança ser ouvida é normalmente impulsiva e não se aplica no momento da lição bíblica.
Não interrompa ou complete-lhes o pensamento; seja cortês; ouça-as com o mesmo respeito que dá ao adulto. Dê-lhes sua atenção total com a linguagem corporal – abaixe-se ao nível delas ou erga-as na sua altura.
Use o contato dos olhos e manifeste-se verbalmente como “Nossa!” e “Isso deve ter isso muito emocionante”. Faça perguntas como: “Então, o que aconteceu?” As crianças mais novas respondem bem quando você exagera suas expressões faciais e meneia a cabeça concordando com o que estão dizendo.
Se você tem o hábito de ouvir apenas as palavras e não a criança que as profere, mude seu foco e realmente ouça. Ouça o que não está sendo dito – o silêncio, a tristeza, a postura encurvada, rejeição e olhar sofrido de tristeza.
Ouça o tom de voz da criança – frustração, mágoas, rebelião. Ouça suas palavras e seus sentimentos. Elas estão cansadas? Deitaram-se muito tarde na noite anterior? O que aconteceu enquanto se dirigiam à Igreja?
Ria quando elas riem e chore quando choram. “Alegrem-se com os que se alegram; chorem com os que choram” (Romanos 12:15)
As crianças necessitam de nossa disposição de ouvir mais do que necessitam de nosso conhecimento. Quando você não as ouve quando desejam contar-lhe a respeito de seus sapatos novos, elas não irão querer ouvir-nos quando lhes dizemos que “Deus tanto amou o mundo que deu ...”.

DISCIPLINE

          Sejam firmes e justos. Mencionem algumas normas da sala (as crianças podem determiná-las). Afixe-as e revise com as crianças no início da classe.
            A educadora cristã, Henrietta Mears tinha uma atitude redentora para com a disciplina. Somente nos casos mais extremos ela pedia aos pais para virem buscar a criança. “Incorrigível não é necessariamente impossível”, ela dizia. “Os meninos mais incorrigíveis são os melhores ministros”.

AVALIE

            O que funcionou? O que não funcionou? Aprenda dos erros e então os esqueça. Deus merece nossa excelência. Nada menos que isso.

ALÉM DO PROGRAMA NA SALA

            Conheça seus alunos – escreva-lhes cartões postais, telefone para eles, compareça a suas atividades e esteja perto deles.
Pouco é aprendido do que você diz. Você ensina mais pelo que você é – e você pode ser inesquecível.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Culto do dia das Crianças!

Foi tremendo!!! Vê nossos pequeninos se prostando voluntariamente para render adoração ao Senhor. 


Eles ouviram a história de Salomão e depois ... se renderam .... Obrigada Senhor!!!!!!!

Nossas salinhas novas!!!!!!

Sala 3 ( 9-12anos)

Jardim (3 a 5anos)

Sala 2 ( 7- 8 anos)




Salinha 1 ( 5 - 6 anos)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Quero ser uma televisão!!!!

Oração de uma criança:
- Papai do céu, eu quero ser uma televisão, por causa dos meus pais.
O Senhor precisa ver como eles tem paciência com ela, mesmo quando chegam em casa cansados do trabalho. Mas comigo, não. Vão logo dando bronca.
Os olhinhos da minha mãe até brilham quando ela está assistindo suas novelas. É lindo de ver. Eu quero que ela olhe assim pra mim também.
Quando estamos conversando e as propagandas acabam, meu pai corta a nossa conversa no meio, mas nunca, nunca mesmo, ele pára de ver seu futebol para conversar comigo.
Eles nunca tem tempo pra brincar ou passear comigo, mas gastam horas vendo televisão.
Por favor, Papai do céu, me transforme numa televisão. Daí todo mundo vai ficar feliz aqui em casa.
Muito obrigado. Amém!